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O CROMA, Ciclo de Música Contemporânea, tem como objetivo promover e divulgar a música contemporânea portuguesa. Na sua terceira edição, de 22 a 26 de Outubto, em Oeiras, voltamos a apresentar uma programação dedicada a algumas das principais formações da vanguarda musical. 
Este ciclo tem como missão alargar os horizontes e fronteiras da relação entre os compositores de hoje e o público de hoje.


No dia 22 de Março o Ciclo arranca com uma sessão de abertura e apresentação do Ciclo pela Direção Artística e pelos parceiros do CROMA24. O primeiro dia inclui também um concerto realizado por Classes de Conjunto do EAE dedicadas a música contemporânea. 
 
O dia 23 de Outubro inicia-se com um Workshop orientado pelo compositor António de Sousa Dias, durante a manhã. No início da tarde teremos um Workshop com o compositor Carlos Caires, ao qual se segue um concerto com o Duo Nada Contra, durante a tarde. Ao final do dia teremos uma mesa redonda e concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. 
 
O dia 24 de Outubro inicia o Seminário com o Compositor Mark Andre, que irá econtrar-se a decorrer, diariamente, até ao dia 26. 
Durante a tarde contaremos com um concerto a solo do Saxofonista Henrique Portovedo e ao final do dia, teremos uma mesa redonda e concerto com o Lisbon Ensemble 20/21. 
 
O dia 25 de Outubro continua com o Seminário do compositor Mark Andre, que irá decorrer durante a manhã e o inicio da tarde. 
Durante a tarde teremos um concerto do Ensemble DME, que se apresenta em trio e ao final do dia irá ocorrer uma mesa redonda e concerto com o Electroville Jukebox. 
 
No dia 26 será a conclusão do Seminário de Composição com Mark Andre e ao final do dia contaremos com um concerto do Drumming Grupo de Percussão.

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O CROMA - Ciclo de Música Contemporânea 2024 irá contar com os seguintes intervenientes:

Mark Andre

(Compositor convidado para Seminário)

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Após estudos no Conservatório Superior de Música e Dança de Paris, com Claude Ballif e Gérard Grisey, Mark Andre (Paris,1964) encontrou uma nova casa musical na Alemanha.
Descreve o encontro com a música de Helmut Lachenmann – cuja partitura do concerto para piano Ausklang se cruzou acidentalmente no seu caminho – como tendo sido uma revelação. Consequentemente, empreendeu extensos estudos em composição com Lachenmann na Escola Superior de Estugarda, trabalhando música electrónica com André Richard no experimental studio da Rádio do Sudoeste Alemão.

Mudando-se para a Alemanha, rapidamente recebeu encomendas e prémios como o Kranichsteiner Music Prize dos Cursos de Verão de Darmstadt (1996), o Primeiro Prémio no Concurso Internacional de Composição de Estugarda (1997) e o Prémio de composição da Ópera de Francoforte (2001). Em 1998, ensinou nos Cursos de Verão de Darmstadt. Em 2002, recebeu uma distinção da Fundação Ernst von Siemens.

Uma das obras mais importantes de Mark Andre da última década é o concerto para clarinete über, composto para Jörg Widmann e para a Orquestra Sinfónica da Rádio de Estugarda, que ganhou o Prémio Orquestral no Festival de Donaueschingen. O concerto para violino an foi estreado em 2016 no festival Acht Brücken, em Colónia, seguido pela obra …hin…, para harpa e orquestra de câmara, em 2018.

Mark Andre iniciou a presente temporada com a estreia de Sieben Stücke für Streichquartett pelo Kuss Quartet na Elbphilharmonie. No festival Rainy Days na Philharmonie Luxembourg, Brad Lubman dirigiu a estreia absoluta de Vier Echographien à frente da Orquestra Filarmónica do Luxemburgo. Em Fevereiro de 2023, Ilya Gringolts e a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena, sob a direcção de Markus Poschner, fizeram a estreia austríaca do concerto para violino an. Im Entschwinden, para orquestra, foi lançada em Março pela Orquestra de Paris, sob a direcção de Klaus Mäkelä, no Musikverein Vienna, em que Mark Andre foi compositor em destaque em diversos concertos da temporada. Ainda esta temporada, Dasein 1, para agrupamento e electrónica (que marca o início de um novo tríptico para agrupamento), será estreada pelo Ensemble intercontemporain, no festival ManiFeste do IRCAM, na Philharmonie de Paris.

É membro da Academia de Artes de Berlim, Academia de Artes da Saxónia e Academia de Artes da Baviera, tendo sido agraciado com o título de Chevalier des Arts et des Lettres em 2011. Em 2012, foi associado do Instituto de Estudos Avançados em Berlim. Ensina na Academia de Música de Dresden.

Carlos Caires

Carlos Caires

(Compositor encomendado e orador em Workshop)

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Diplomou-se em composição na Escola Superior de Música de Lisboa (com Constança Capdeville e Christopher Bochmann). Completou mais tarde o Master (DEA) e o Doutoramento (Bolseiro FCT) na Universidade de Paris VIII, sob orientação de Horacio Vaggione.

Foi professor no Conservatório Regional de Setúbal e na Escola de Música do Conservatório Nacional (entre 1988 e 1991) passando a leccionar a partir de 1992 na Escola Superior de Música de Lisboa.

Paralelamente ao curso de composição, Carlos Caires frequentou diversos cursos de verão de direcção coral e de Orquestra, em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu com o maestro Paulo Lourenço o coro da JMP, fundando posteriormente (também com Paulo Lourenço), o Coro Ricercare, que dirigiu até 1998, altura em que parte para Paris.

A sua música tem sido apresentada em diversos festivais na Europa e na Ásia. Em Portugal no festival Dos 100 Dias/Expo'98, Música Viva 2003, 2006 e 2008, no festival Estoril 2004, de Leiria e no ciclo Música Portuguesa Hoje-CCB ambos em 2008 ; no Reino Unido, no Atlantic Waves Festival 2004 ; na Alemanha, no Festival de Dresden e no Berliner Festspiele em 2005 e 2008 ; na China, Semana Internacional de Música Electroacústica de Xangai, em 2009.

Recebeu em 1995 o Prémio Joly Braga Santos com a obra Al Niente, em 1996, o Prémio Cláudio Carneyro com a obra Wordpainting, e em 1998, o Prémio ACARTE (em ex-aequo com o João Madureira) com a obra Retábulo-Melodrama.

Como investigador, Carlos Caires desenvolve o software de micromontagem sonora IRIN, um projecto iniciado durante o seu doutoramento no CICM (Centre de recherche Informatique et Création Musicale na Universidade de Paris VIII ) e continuado no CITAR.

Presentemente, Carlos Caires vive em Lisboa e ensina na Escola Superior de Música de Lisboa.

António de Sousa Dias

(Compositor encomendado e orador em Workshop)

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Compositor, artista multimédia e docente universitário, António de Sousa Dias, doutorado em Estética, Ciências e Tecnologias das Artes – Música (Paris 8) e diplomado com o Curso Superior de Composição, é Professor Associado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Autor de música para filmes, documentários e animação, bem como de obras explorando diversos géneros (instrumental, electroacústico, misto), performance, teatro musical e cruzamentos disciplinares, no seu percurso, o multimédia, a instalação e a criação visual também desempenham um papel importante.

Fez parte do grupo ColecViva, participa no grupo Música Nova e participou com o grupo Les Phonogénistes, nos projectos Vertiges de l’espace (2008-2010) e Vertiges de l’image (2009-2013, DVD 2011).

Formações e intérpretes

Lisbon Ensemble 20/21

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O Lisbon Ensemble 20/21 é uma formação de geometria variável, composta por intérpretes de excelência no panorama da música contemporânea nacional.
O repertório do Lisbon têm uma forte tendência para as estéticas de vanguarda em particular das últimas décadas do século XX, tendo na sua génese recebido um forte contributo do compositor Emmanuel Nunes, para a visão deste projeto.
O Lisbon Ensemble 20/21 desde a sua formação já apresentou cerca de 30 obras em estreia absoluta de compositores portugueses, em vários auditórios nacionais e espanhóis, fazendo parte da temporada da Fundação Calouste Gulbenkian, e apresentando-se em vários festivais de música por todo o país.
Este ensemble tem como um dos seus principais objectivos a colaboração com os compositores num formato de trabalho laboratorial, desde a sua primeira apresentação em 2003 até à actualidade.

Drumming GP

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​O Drumming Grupo de Percussão emergiu no Porto em 1999 e desde então tem sido um dos principais impulsionadores da evolução da percussão erudita em Portugal e na própria cultura ocidental. Ganhou rapidamente a simpatia do público e das críticas, foi grupo residente da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura e atua com regularidade nas mais conceituadas salas nacionais das quais se destacam a Fundação Gulbenkian, o Teatro Nacional São João, Culturgest, Centro Cultural de Belém, Teatro Rivoli, Serralves, Casa da Música.

No estrangeiro apresentou-se em Espanha, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Suíça, Rússia, Brasil, Chile, Argentina e África do Sul.

Sob direcção de Miguel Bernat, percussionista e pedagogo de prestígio internacional, Drumming destaca-se pela singularidade da sua programação, com a variedade e diversidade de estilos e formação dos membros que o compõem, com projectos que vão da música contemporânea ao

Rock-Jazz-World Music, à música de cena para teatro, ópera e bailado.

Para além da sua pró-atividade ao nível da criação de novos espetáculos, fomentação de compositores e criadores sonoros da atualidade, o grupo trabalha e explora, desde a sua criação, a qualidade, personalidade e inovação do seu som, colaborando também na invenção e configuração de instrumentos ou baquetas únicas contribuindo para o aprimoramento e evolução deste meio.

Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

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​Fundado em 1970 por Jorge Peixinho, com a colaboração de Clotilde Rosa, António Oliveira e Silva, Carlos Franco e António Reis Gomes – aos quais se juntaram José Lopes e Silva e outros instrumentistas e cantores – o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (GMCL) é o primeiro grupo português de música contemporânea, desempenhando um papel histórico de vanguarda na abertura da sociedade portuguesa à estética musical do seu tempo. A sua primeira apresentação pública aconteceu no Festival de Sintra de 1970, mantendo, desde então, uma constante regularidade nas suas apresentações no país, incluindo gravações para a rádio e televisão. Logo em 1972, teve a sua primeira deslocação ao estrangeiro, participando no Festival de Arte Contemporânea de Royan.

Ao longo dos seus 50 anos de existência – meio século de actividade ininterrupta – o GMCL apresentou-se em regularmente fora de Portugal, nomeadamente em concertos e festivais de música contemporânea. Em Portugal, destacou-se a sua participação regular nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, em Lisboa, e ainda nos Festivais do Estoril e de Coimbra, Europália 91, Teatro Nacional de S. Carlos, entre outros. Mais recentemente, passou a ser presença regular nos principais Festivais de música do país.

A discografia do GMCL compreende obras de Jorge Peixinho, algumas dirigidas pelo próprio compositor, para além de numerosas criações de outros compositores. O Grupo gravou também obras de compositores portugueses para a Tribuna Internacional de Compositores e participou em várias obras originais para teatro, cinema e multimédia, tendo sido distinguido com a medalha de Mérito Cultural, atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura, como reconhecimento da sua actividade de divulgação da cultura musical contemporânea nacional e estrangeira.

Divulgar obras de autores portugueses contemporâneos, com incidência na obra de Jorge Peixinho, é o cerne da missão do GMCL. Apoiado pela DGArtes, desenvolve desde 2000 um projecto de encomendas de obras a compositores com a respectiva apresentação pública, divulgação, edição de partituras e registo fonográfico.

Paralelamente, o GMCL realiza uma regular e fecunda acção pedagógica junto de escolas do Ensino Artístico, na criação de públicos e na formação de novos maestros e intérpretes.

Electroville Jukebox

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O Electroville Jukebox é um projecto dedicado à música contemporânea, experimental e improvisada. A sua formação é variável tendo como base a combinação de instrumentos acústicos (saxofone e percussão), eléctricos (guitarra eléctrica) e digitais (sintetizadores & max).

Com o objectivo de fomentar e divulgar a criação musical, com um foco particular na música de compositores portugueses da actualidade, pretende ser um espaço de experimentação e colaboração aberto a criadores e performers.

Com um repertório de peças próprias e de compositores portugueses o Electroville Jukebox assume-se como uma banda que navega entre a música “erudita” contemporânea e a improvisação livre, tocando diversas estéticas como o rock, jazz, noise, etc, e pretende ser um espaço de experimentação e colaboração aberto a criadores e performers.

Pequenas Formações e solistas

Pequenas Formações e solistas

Henrique Portovedo

Duo Nada Contra

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Nada Contra nasce de uma colaboração entre a pianista Mrika Sefa e o percussionista Francisco Cipriano. Ambos dedicados à interpretação e pesquisa do repertório do Século XX/XXI, procuram expandir não só a performance contemporânea mas também a criação de novas obras.        
Nestes primeiros meses da existência, o duo tem tido o prazer e o privilégio de colaborar ativamente com os seguintes compositores: João Quinteiro, Hugo Vasco Reis, Marta Domingues, Eva Aguilar, Valerio Sannicandro e Michael Maria Ziffels.
Para além da performance de concertos, acreditamos que a explicação e introdução ao mundo da música contemporânea à comunidade têm um alcance e potencialidade maior. Para isso, Nada Contra propõe a realização de masterclasses (dedicadas ao piano e à percussão) e workshops (palestra e explicação com o duo e compositor). Mediante a logística da formação, o projeto é concebido para ser portátil, para ser de maior acessibilidade a todas as comunidades e localidades.
O duo, surge com o intuito de conceber novo repertório para esta formação. Através de várias colaborações com diversos compositores, investiga a busca sónica inacabável da percussão com a de um sintetizador capaz de gerar qualquer tipo de objeto sonoro.

Henrique Portovedo

Henrique Portovedo

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Henrique Portovedo encontra o seu lugar na musica contemporânea trabalhando com compositores como R. Barret, P. Ferreira Lopes, C. Barlow, C. Roads, P. Ablinger, P. Niblock, M. Edwards, I. Silva, S. Carvalho, L. Carvalho, R. Ribeiro, M. Azguime, entre muitos outros.

Portovedo estreou mais de 40 obras a si dedicadas. Apresentou-se a solo com inúmeras orquestras e ensembles incluindo Cantus Ensemble, Chronos Contemporary Music Ensemble, L'Orchestre d'Harmonie de la Garde Republican, Trinity College of Music Wind Orchestra, Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro, Sond'Art Electric Ensemble, Orquestra de Sopros da Armada Portuguesa, Orquestra de Sopros da PSP, Orquestra de Viento Marcos Redondo, Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira etc. Co-fundador de Quadquartet e Director Artístico de Aveiro SaxFest, tem o seu trabalho discográfico editado por diversas editoras como Naxos, Universal, PadRecords, R'RootsProductions etc.

Colaborações incluem Fundação Orquestra Estúdio - European Capital of Culture, Orquestra Sinfónica da Casa da Musica, Camerata Nov'Arte, Fadomorse, Filarmonia da Beiras, Black Coyote etc. No momento é membro do ArtClang Ensemble juntamente com Ricardo Ribeiro, Nuno Aroso, Filipe Quaresma e João Barradas.

Enquanto artista intermedia foi criador de SoundofShadows, Don't Shoot at the Saxophone Player, SoundGrounds e Distorction. Foi premiado com Prémio de Mérito da Fundação António Pascoal, Prémio de Mérito Artístico Fundação Eng. António de Almeida, 1st Prize of the International Youth Soloist Contest Purmerend. Recebeu em 2007 e 2008 vários Trinity Music Awards em Londres incluindo The Montague Cleeve Scholarship, The Bratton Scholarship e o Trinity College London Scholarship. Em 2012 foi premiado com o Prémio Jovens Criadores pelo Instituto Português de Artes e Ideias. Em 2014 foi premiado com o Prémio do Centro Nacional de Cultura na área da música. Recentemente foi premiado pela Society for Education, Music and Psychology Research do Reino Unido pela sua apresentação na ISPS 2019.

Tem sido artista em residência no ZKM Karlsruhe, visiting researcher na Edinburgh University e Fulbright Visiting Researcher no MAT University of Califonia Santa Barbara. Henrique é membro fundador do European Saxophone Comité, Tenor Sax Collective, Presidente da Associação Portuguesa do Saxofone e foi director artístico do European Saxophone Congress 2017. Doutorado na área da Ciência e Tecnologia das Artes pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, foram-lhe atribuídos financiamentos de investigação pela FCT e Fulbright. Actualmente é Professor Auxiliar na Universidade de Aveiro, e Professor Convidado no Real Conservatorio Superior de Musica de Madrid.

Portovedo é regularmente convidado para ministrar masterclasses e concertos em alguns dos mais prestigiantes festivais e conservatórios superiores tais como, Conservatoire Royal de Bruxelles, Conservatori Superior de Música de les Illes Balears, Trinity Laban Conservatoire of Music & Dance, Hochschule fur Musik Karlsruhe, Giuseppe Verdi Conservatori Milano, entre muitos outros.

EnsembleDME

Ensemble DME

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O Ensemble DME foi criado em 2013 no âmbito do Projecto DME, uma iniciativa fundada pelo compositor Jaime Reis para promover a prática musical contemporânea e electroacústica. Tem trabalhado com maestros como Jean-Sébastien Béreau, Pedro Pinto Figueiredo, Rita Castro Blanco e Valerio Sannicandro.

O Ensemble DME actuou em numerosas salas de concertos e festivais, dos quais destacamos a Fundação Logos (Gent, Bélgica), a digressão pelo Brasil com mais de uma dezena de concertos, o Auditorio Santa María (Plasencia, Espanha), Casa da Música (Porto), Palácio Foz e Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa).

O Ensemble DME tem quatro edições fonográficas, onde se incluem os monográficos de Mario Mary (editora CMMAS) e de João Pedro Oliveira, e as edições com foco nas obras de autores portugueses contemporâneos para violeta, por Aida-Carmen Soanea, e para piano, por Ana Telles.

Ao longo de uma década de actividade, o Ensemble DME tem interpretado obras de compositores como Brian Ferneyhough, Christopher Bochmann, Elliott Carter, Gerhard Stäbler, Gérard Grisey, Jaime Reis, Jean-Sébastien Béreau, Lula Romero e Ludger Brümmer.

Actualmente, tem orientado o seu trabalho para projectos multidisciplinares, onde se destaca a estreia do espetáculo “Geometrias do Inelidível”, de Jaime Reis, produzido pela EMSCAN em 2022, e o concerto co-organizado com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, “Esplorazioni”, dedicado à relação entre espaço e som, com o compositor e maestro italiano Valerio Sannicandro, que incluiu estreias de obras suas e do compositor e arquitecto Diogo Alvim.

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